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Charuto falsificado, como identificar? Fumar e degustar, é a mesma coisa? Descubra as respostas dessas perguntas e no final ainda tem um convite especial!
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Olá, *|FNAME|*! Tudo bem? Você provavelmente viu na última semana as notícias sobre uma operação no Rio de Janeiro contra uma quadrilha que falsificava charutos, não?!
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Abordar esse assunto aqui, hoje, pode parecer um comentário sobre uma notícia já “velha”, mas a verdade é que quando mais de 50% dos charutos cubanos no Brasil são falsificados ou contrabandeados, esse assunto se torna sempre atual.
Caso você não tenha lido as notícias, vou deixar aqui a matéria completa. Em resumo, eles utilizavam charutos brasileiros, com uma qualidade bastante inferior ao que diziam ser, uma vez que as anilhas eram de Cohiba, Trinidad, Montecristo, Partagas, Hoyo de Monterrey e Romeo y Julieta. Anilhas bem feitas eram aplicadas ao charuto, e caixas com fitas e sedas produzidas por gráficas eram utilizadas para induzir o cliente a acreditar que aquele era um produto verdadeiro.
Certemente centenas de pessoas foram enganadas ao comprar aqueles produtos, mas estando no mercado já há alguns anos ouso dizer que muitos sabiam estar sendo enganados. Acredito que existam dois tipos de consumidores desse produto em específico, aquele que foi de fato enganado e aquele que sabia, ou ao menos desconfiava, de algo errado mas se permitiu ser enganado. Aquele que realmente acha que está fazendo um grande negócio comprando uma caixa de Cohiba por mil reais e aquele que quer somente queimar uma anilha na frente dos outros.
Repito aqui o que já falei milhares de vezes na Bulldog e até aqui na news, não existe milagre. Um Ilha minúsca, uma produção limitada, um produto de luxo. Ninguém vai vender algo por um décimo do valor só porque é seu amigo, não há primo, tio, nem vizinho que consiga desviar caixas e mais caixas de um produto de luxo cobiçado por todo o mundo.
A Emporium Cigars, que é a única importadora oficial de charutos cubanos no Brasil e, inclusive, foi quem fez a denúncia que acarretou nessa operação, está há alguns meses enfrentando uma maior lentidão na importação de novos charutos. Apesar de essa semana ter recebido uma pequena quantidade e variedade, são meses sem receber algumas marcas e bitolas como Romeo y Julieta Coronitas en Cedro e Montecristo n4 (esse chega nos próximos dias ao nosso umidor) que são sucesso absoluto por aqui. Isso certamente acaba abrindo mais espaço para esses falsificadores que se aproveitam de uma carência do mercado.
Desde o nosso primeiro dia aqui na Bulldog essa era uma preocupação constante, não só de oferecer os melhores produtos com qualidade e procedência garantidas, mas também de educar os clientes para que ficassem atentos a isso. É justamente dessa necessidade de ter um público mais atento e exigente que surgiu uma série de eventos aqui na Bulldog e conteúdos nas nossas redes sociais.
Os falsificados não vão deixar de existir tão cedo e, por isso, vou listar algumas dicas para você ficar atento.
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Confira as tabacarias parceiras da Emporium pelo site deles. Aqui na Bulldog só compramos charutos cubanos da Emporium, por isso, e por sempre manter toda a variedade importada por eles e uma perfeita conservação que conquistamos o selo HABANOS POINT.
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Todas as caixas de cubanos vem com os selos da Emporium e um código de rastreio que você pode checar aqui.
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Desconfie de valores muito baixos. Diferenças de preços entre uma tabacaria e outra é normal, mas charuto cubanos 30, 40 até 70% mais barato que as tabacarias sérias não é um achado, é uma cilada.
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Descofie de linhas e marcas muito diferentes, é a mesma regra do valor. Ninguém mais tem aquela marca, aquela bitola, uma edição super especial? Fique atento!
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Por último, desconfie do “amigo do primo da sua vizinha”, ele pode ser uma ótima pessoa, mas eu te garanto que caixas de Cohiba Behike não são facilmente surrupiadas das fábricas, mesmo sem os selos.
Na dúvida, fique sempre atento! Desconfie e nunca compre sem ter a certeza que está comprando algo original e legal. Lembre que o charuto vai na sua boca, você toca nele e nem sempre você vai dar a “sorte” de ser somente um charuto mais simples ou um fumo picado.
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Os Puros
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Lembro claramente dos meus primeiros dias na Bulldog, dos meus primeiros atendimentos ainda muito nervosa e insegura. A cada conversa, a cada atendimento eu procurava escutar sempre com a máxima atenção, queria absorver tudo o que cada um falava. Fosse para entender seus gostos e preferências ou para aprender. Aprendi muito, com muitos clientes.
Recentemente, no umidor, já mais segura, enquanto conversa com um cliente recém iniciado nesse universo me lembrei de um cliente querido que, infelizmente, já não está mais aqui.
Armando era aquela pessoa que quando chegava todos sabiam, falava alto, conversava com todo mundo. Ele era um grande apreciador dos cubanos, foi quem me ensinou sobre o termo ‘puros’. Provavelmente já havia lido sobre isso antes, mas foi do seu entusiasmo ao falar sobre isso que me lembro ao pensar no assunto. Puros não são somente os cubanos, puros são todos os charutos que tem suas folhas e seu beneficiamento com origem no mesmo país. Por obviedade todo charuto cubano é um puro cubano, mas também podemos ter um puro nicaraguense como o Flor de Las Antillas e Oliva Serie V, ou até um puro brasileiro como um Dannemann.
Como bom apreciador dos puros cubanos à época, ele resistia em provar os então “off-Cubas” que ainda eram muito poucos no mercado brasileiro. Com o tempo decidi propor o primeiro evento da casa, uma Degustação às Cegas. Para a minha surpresa na época a adesão foi imensa. Armando, como alguns outros clientes antigos, juravam que, apesar do formato, era um blend tão elegante quanto qualquer cubano.
O charuto da noite foi um Flor de Las Antillas, dalí em diante abri uma porta com infinitas possibilidades aos meus clientes mais resistentes. Ele, assim como muitos outros, passaram a provar e apreciar outras marcas nicaraguenses, dominicanas e, inclusive, brasileiras, aos quais o mercado já foi tão mais resistente.
Gosto de pensar que pude contribuir de alguma forma para algumas boas experiências de clientes e amigos queridos, mas tenho certeza que os ensinamentos e as oportunidades que eles me proporcionaram e proporcionam, são muito maiores.
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Degustar é melhor que fumar
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por Walter Macedo
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Fui um fumante compulsivo. Dos 15 os 27 anos fumei cigarro e, durante um período consumi três carteiras por dia. Parei repentinamente, sem auxílio de medicamentos ou terapia, simplesmente não senti mais vontade. Vendo em retrospectiva, o hábito de fumar cigarro era um ato natural. Vivi uma época em que se fumava em todo e qualquer lugar, do estádio de futebol ao avião, da casa ao escritório, até em hospital. O “ter um cigarro entre os dedos” fazia parte do dia a dia. Não era um ato pensado, mas apenas um reflexo, consumado ao levar a mão a carteira, retirar um cigarro e acendê-lo. Passados mais 27 anos fui apresentado ao mundo do charuto. Confesso que resisti a experimentar. Fumante compulsivo que fui, e tendo deixado o cigarro sem grande sacrifício, tive o receio de entrar naquela mesma rotina imposta pelo cigarro. Aos poucos percebi a diferença entre o fumar, ato de engolir a fumaça, e o degustar, ato de envolver-se em uma experiência de sabor e sensação, um ritual que se iniciana na escolha do charuto, da harmonização com alguma bebida, acompanhado de um livro, uma música, um bate-papo ou em uma ausência de pensamento dos problemas diários. Não posso negar que o cigarro foi um companheiro naquele período. Mas o charuto tornou-se um amigo. Ao contrário do cigarro, um mero figurante, o charuto assumiu um papel de coadjuvante, aquele que entra em cena no momento em que, como diretor e ator principal do filme de minha vida, o escolho para compartilhar. Boas baforadas.
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Lançamento Don Emmanuel Anunnaki
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Don Emmanuel chega a Curitiba, no dia 6 de fevereiro para um evento exclusivo na Bulldog. Don, que é Master Cigar Sommelier acaba de lançar a sua marca própria de charutos em um blend desenvolvido por ele em parceria com Eladio Diaz, que foi por muitos anos Master Blender da Davidoff.
O charuto é produzido na Rep. Dominicana, com tripa e capa também de lá e um capote do México. De fortaleza média, o charuto promete agradar de iniciados a aficionados experientes. Na noite, Don Emmanuel vai conduzir uma degustação harmonizada com um Carajillo, drink que combina café e Licor 43 e bater um papo com todos sobre o universo dos charutos e, claro, sobre o seu mais novo charuto.
Já tivemos o prazer de ter o Don Emmanuel aqui em outras oportunidades, conduzindo outras degustações e eu posso garantir que é uma grande chance de conversar com alguém que, além de saber muito sobre charuto é muito generoso em compartilhar seu conhecimento.
O evento acontece terça, dia 06 de fevereiro a partir das 19h e tem valor de R$120 por pessoa, já incluso o charuto e o drink. Faça a sua reserva e participe, as vagas são limitadas!
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*|FNAME|*, que essa semana seja repleta de novas e boas experiências!
Boas degustações,
Carol e Walter Macedo
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Críticas, sugestões ou se quiser continuar a conversa, escreva para a gente!
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