A maior parte dos habanos – os legítimos charutos cubanos – são produzidos artesanalmente. As habilidosas mãos dos torcedores (responsáveis por montar o charuto a partir das folhas do tabaco) são a única garantia de padronização de tantas marcas e bitolas.
Quando o charuto fica pronto, ele tem sua qualidade verificada em sua aparência, seu fluxo de passagem de ar e suas características organolépticas.
Logo após saírem das mãos dos torcedores, os charutos vão para uma supervisão.
Nessa etapa o profissional supervisor avalia as medidas (bitola e comprimento) de cada charuto, com o auxílio de gabaritos de madeira, assegurando a padronização dos lotes.
Cada lote aprovado na primeira análise passa por uma segunda verificação de qualidade, que vai medir o fluxo de ar dentro do charuto, componente para sua apreciação. Para isso são usadas máquinas de sucção, que simulam uma puxada no charuto e informam o comportamento da passagem do ar.
Segundo a Habanos S.A., essas máquinas surgiram em 2001 e até hoje são itens obrigatórios nas fábricas cubanas.
Em Cuba existe a Comissión Nacional de Degustación, entidade responsável pelo controle de qualidade dos Habanos. À frente dessa comissão estão os Catadores: os avaliadores de charuto.
São trabalhadores experientes, que provam amostras em cada lote de charuto recém-produzido.
Referência: Habanos S.A.